Não desejo isso para ninguém. É simplesmente um dos piores sentimentos que alguém pode ter na vida.

Estava me preparando para a caminhada habitual de domingo com a minha então cachorrinha, Brigitte. Dia bonito. Solzão gostoso e não muito quente. Um dia fresquinho.

Me arrumei mais do que deveria apenas para sair com a Brigitte. Como ela era linda eu tinha que acompanhar ela na beleza, o que era muito difícil. Mas eu pelo menos tentava.

Saí de casa. A Brigitte sempre ficava eufórica na hora de sair para passear. Era muito bonitinho. Já na rua, estávamos a caminho do parque. Como de costume, como qualquer outro cachorro, ela ficava parando para cheirar todos os cantos possíveis e mijar em todo lugar.

Em uma dessas paradas para ela cheirar, o desastre aconteceu: eu peidei e caguei. Isso mesmo. Bem direto ao ponto. Tava com aquela dorzinha de peido na barriga achando que ia ser um simples peido, mas junto com ele veio a maior humilhação possível.

Parei, humilhado, e a Brigitte me apressando para continuarmos. Para a infelicidade dela, tivemos que voltar para a casa. Chegando lá, tomei um banho rápido e coloquei uma cueca limpinha. Depois disso tudo, saí com ela de novo. Nunca na minha vida ia deixar uma coisa dessas impedir meu momento de lazer com a Brigitte.

A sensação de peidar e cagar é horrível; extremamente humilhante. A cara de cu é inevitável. Naquele momento projetei pessoas invisíveis apontando e rindo da minha cara. Depois da cara de cu, veio a cara de tristeza. Certeza que a Brigitte pensou “kkk que otário. Peidou e cagou. Quer um saquinho pra pegar o cocô também?”. 

É, meus amigos, é humilhante. Mas fique tranquilo. Você que está lendo vai peidar e cagar um dia também. Essa humilhação todo mundo passa pelo menos uma vez na vida.   
Pleníssimos. Nem parece que uns minutos antes eu tinha peidado e cagado.
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